terça-feira, 5 de agosto de 2008

Domingo - 03/08/2008

O Paulo ministrou o louvor dessa vez!
Eu fiquei no computador!
Fazia tempo que não aproveitava tanto assim o louvor!
Provavelmente, o fato do Mateus e da Gi ficarem em casa deve ter ajudado! (hehehe)
Mas, não foi só isso, não!

De manhã tivemos a ceia, e, para minha surpresa, tinha mais gente do que eu imaginava, pois, como teríamos ceia no culto da noite, pensei que ninguém compareceria.
Mas, o milagre do comparecimento foi tão grande que até o grupo 2 apareceram para tocar.
Foram 3 músicas, mas foi fantástico, pois raramente tínhamos música nessa reunião.
Foi muito bom!

No culta da noite ainda comemoramos os 65 anos de casado do Sr. Otávio e D. Natalícia, que foi festejado no dia 30/07/08. Isso sim é que é benção!
No final do culto oramos por eles e pela família e a IBM presenteou-os com o DVD-Player.

De noite, celebramos a ceia e fiz a pregação utilizando os mesmos pontos que foram utilizados para a primeira ceia pela manhã em 04/03/2007.
Abaixo, segue o texto da mensagem:

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A Ceia do Senhor

Textos Relacionados: Mateus 26; Marcos 14; Lucas 22; João 13; I Coríntios 11.

Desde 04/03/2007 a Ceia do Senhor na IBM era realizada no primeiro domingo do mês, pela manhã. A partir de hoje, 03/08/2008, ela passa a ser realizada no primeiro domingo do mês pela manhã e, também, no culto à noite.

Em 2007, a disposição para passar a Ceia para as manhãs de domingo ocorreu em virtude de, em um Café da Liderança, ter sido levantado o fato de que seria necessário que tivéssemos, como Igreja Local, algumas diretrizes que nos agregassem e que nos proporcionassem conhecimento do que esta parte do Corpo de Cristo crê.

Na época, na reunião seguinte do Colegiado Pastoral, foram estudados dois pontos que haviam sido questionados como relevantes durante o Café da Liderança por alguns irmãos, quais sejam: Batismo e Ceia.

Tendo observado algumas das tradições que nossa localidade possuía e as principais doutrinas existentes sobre a Ceia no meio Cristão, e, na visão que Deus nos tinha concedido até o momento, o Colegiado Pastoral entendeu que a Bíblia expressa algumas realidades sobre a Ceia do Senhor, as quais importa serem obedecidas por todos aqueles que foram salvos pelos méritos de Cristo de maneira graciosa.

Na primeira reunião da Ceia do Senhor pela manhã eu apresentei alguns pontos que entendiamos ser relevantes e que seria desejável que todos tivessem conhecimento para participar da Ceia de maneira mais consciente.

Durante esses 17 meses a reunião da Ceia pela manhã atingiu seus objetivos naqueles que dela participaram, porém, a IBM passa por um novo momento, e entendeu-se, pelo Colegiado, ser salutar à IBM retornar à realização da Ceia nos cultos de domingo à noite, sem contudo, deixar de se realizar a Ceia nas manhãs de domingo.

Dessa forma, achei interessante repisar os pontos abordados naquela ocasião, pois os momentos de transição vividos pela IBM, no caso da Ceia, são bem semelhantes em se tratando da relevância que o Colegiado tencionou dar à celebração da Ceia pela manhã, e, agora, novamente à noite.

Eis os pontos que são apresentados para conhecimento dos irmãos:

1) A Ceia é uma instituição do próprio Jesus Cristo;
1.1 - Foi Jesus que a instituiu antes de Sua Paixão;
1.2 - Foi instituída juntamente com os Discípulos;
1.3 - Jesus a deixou como uma ordem a ser seguida (o que pode ser compreendido tanto pelo fato de ser “em memória”, como pelo “todas as vezes”, e, igualmente, pela sua instituição por Paulo nas novas igrejas);

2) A Ceia é a instituição de algo NOVO, não uma simples adaptação de algo já existente;
2.1 - Jesus a instituiu na celebração da Páscoa Judaica, porém não é uma adaptação da Páscoa Judaica para o Cristianismo. A Bíblia ensina que o Velho Testamento apresenta ‘sombras’ das realidades nele compreendidas tendo-se a vida e obra da pessoa de Jesus Cristo como ‘chave’; (Cl 2: 16-17; Hb 8:5; Hb 10:1). Assim, a ‘sombra’ não pode superar a realidade. A Páscoa Judaica tem seu lugar na revelação divina, o qual pode se assemelhar ao da Ceia, porém, esta não veio substituir aquela, nem mesmo, complementá-la, simplesmente. A Ceia é algo novo que traz em si toda uma nova realidade, que, não obstante, nos leva a compreender melhor o que a Páscoa Judaica quer simbolizar.
2.2 - Dessa forma, entendemos que os elementos utilizados pelos judeus na Páscoa Judaica não são fundamentais na celebração da Ceia, ou seja, o pão e o vinho não têm de ser como eram na Páscoa Judaica. Pois são apenas símbolos para melhor compreendermos as realidades que Cristo quer nos ensinar. Como todo símbolo, são carregados de significado, e a utilização de pão e vinho de tal ou qual forma pode, sem qualquer prejuízo, servirem para que o memorial seja o mais vívido possível no momento da celebração e nas nossas vidas, mantendo-se sempre a fidelidade aos significados do pão e vinho que nos são apresentados por Cristo, e não a fidelidade aos símbolos.

3) A Ceia é para a Igreja de Cristo;
3.1 - Da mesma forma que Cristo partilhou da Ceia com seus discípulos mais chegados, cremos ser a Ceia uma instituição apenas para o Corpo de Cristo, Sua Igreja, para todos aqueles que ‘nasceram de novo’;
3.2 - A Ceia é para todos os que ‘nasceram de novo’, exclusivamente. Embora não entendamos que seja possível impedir alguém de participar da Ceia, não entendemos, igualmente, que qualquer um deva dela participar livremente. A Ceia é benefício e direito apenas, segundo nossa compreensão dos ensinamentos bíblicos, dos que ‘nasceram de novo’;
3.3 - O ‘nascer de novo’ compreende o entender-se como pecador e separado de Deus e buscar a aproximação do Pai através da obra salvadora da pessoa de Jesus Cristo, Filho de Deus e um com o Pai; salvação esta totalmente pela graça e recebida pela fé, que é dom de Deus. O ‘nascido de novo’, arrependendo-se de seus pecados e sendo por Deus resgatado e transportado para o Reino do Filho do Seu Amor, tem direito a alimentar-se do Pão Vivo que desceu do Céu por meio da Ceia;
3.4 - Para participar da Ceia basta ser ‘nascido de novo’, não havendo necessidade do batismo. Embora exortamos a todos os ‘nascidos de novo’ que nada os impede de serem batizados imediatamente. O Colegiado entende que o batismo não é condição essencial para participar da Ceia, porém, igualmente, o Colegiado entende que não há escusa para aquele que, ‘nascido de novo’, posterga inadvertidamente seu batismo, o qual é tanto ordenança deixada por Jesus quanto a Ceia, cumprindo a nós, seus servos, obedecer;
3.5 - O Colegiado, entende, ainda, que não pode impedir ninguém de participar da Ceia, mesmo que seja notória a “vida em pecado” do participante, porém, o alerta bíblico é de que esta pessoa ‘come e bebe para sua própria condenação’.

4) A decisão de participar da Ceia é individual.
4.1 - Uma vez que se convencionou nesta localidade que a Ceia ocorrerá uma vez por mês, o Colegiado exorta para que todos os irmãos se esforcem para participar da Ceia na IBM, seja no domingo pela manhã, seja no domingo à noite;
4.2 - O Colegiado crê que não há nada que possa ser usado como desculpa ou motivo relevante pelo ‘nascido de novo’ para não participar da Ceia;
4.3 - Nem mesmo o fato de ‘estar em pecado’ pode ser motivo para não participar da Ceia. Ao contrário, o ‘em memória de Mim’ da Ceia nos alerta exatamente para a obra consumada de Cristo na Cruz, o que nos deve conduzir ao IMEDIATO ARREPENDIMENTO e busca de RECONCILIAÇÃO COM DEUS E COM MEUS IRMÃOS;

5) A Ceia não tem poder de salvação (ela não salva ninguém);
5.1 - A Ceia não pode salvar ninguém, pois a Salvação é exclusivamente através da obra de Jesus Cristo;
5.2 - Os elementos da Ceia (pão e vinho) não possuem poder salvífico. Eles são símbolos que ganham conotação sagrada apenas durante o momento da Ceia em si, nem antes, nem depois. A reverência no momento é devida pelo período de análise da nossa vida diante de Deus e da confrontação do nosso pecado e arrependimento em contraste com a obra salvadora de Cristo na cruz que me substituiu na morte para que eu seja incluído em Sua ressurreição. Não entendemos serem os elementos sagrados em si mesmos.

6) O ritual da Ceia não é santificador (ele não santifica ninguém);
6.1 - Nossa santificação é obra do Espírito Santo (I Co 6:11), e cremos que Ele usa todos os meios para isso.
6.2 - Assim, a obediência à ordem de Cristo para participarmos da Ceia nos aproxima mais Dele, nos leva a permanecer mais Nele, e assim, pela obediência, e não pelo ritual, há santificação no participar da Ceia.

7) A Bíblia alerta sobre o ‘modo’ como devemos participar da Ceia:
7.1 - “Examine-se, pois, o homem a si mesmo”. Essa é a única ressalva para a participação da Ceia;
7.2 - Esse exame nos conduz à análise pessoal, diante de Deus, de como está minha vida com Deus e com meu IRMÃO.
7.3 - Esse exame serve para ‘discernirmos o corpo do SENHOR’. Logo, o exame, como já dito, não é para nos impedir de participar da Ceia, mas para nos conduzir ao ARREPENDIMENTO IMEDIATO, voltando à nossa comunhão contínua com Deus e os irmãos;
7.4 - Por essa característica primordial do ‘examinar-se’ é que o Colegiado entende que não há conveniência ou qualquer proveito (ao contrário) para aqueles que não ‘nasceram de novo’ participarem da Ceia;

8) A Ceia é um MEMORIAL;
8.1 - O Colegiado entende a Ceia como um Memorial.
8.2 - Como MEMORIAL, a Ceia serve para:
8.2.1 - Em MEMÓRIA de Cristo, relembrando Sua morte e vitória, por amor e para nos salvar;
8.2.2 - Em memória do fato de Cristo ter sido crucificado;
8.2.3 - Em memória do fato de Cristo estar vivo (ter sido ressuscitado);
8.2.4 - Em memória do fato que brevemente estaremos para sempre com Cristo, alegremente;
8.2.5 - Em memória do fato que Cristo voltará para nos levar consigo (quer pela morte, quer no iminente arrebatamento dos crentes);
8.2.6 - Em memória do fato que Cristo nos proveu e provê de tudo de que necessitamos e necessitaremos;
8.2.7 - Em memória do fato de que Cristo estará continuamente conosco até a consumação dos séculos;
8.2.8 - Em memória do fato que Cristo nos deixou exemplo de humildade e de serviço ao próximo.

A Ceia não deve ser tratada como um apêndice do culto! Nem pode ser ‘apenas mais uma atividade’ na Liturgia!

A Ceia não é algo ‘desnecessário’ na vida daqueles que ‘nasceram de novo’!

Por obediência (nosso dever perante Nosso SENHOR), devemos participar da Ceia em conjunto com toda a Igreja (prioritariamente, no local onde nos reunimos como Igreja Local).

A Ceia na IBM não pretende ser ‘fechada para os membros’. Como ora reafirmamos, a Ceia é do SENHOR JESUS, não da IBM, e, logo, é um BENEFÍCIO e DIREITO de todo aquele que ‘nasceu de novo’, não importando a localidade em que congregar aquele que decidir dela participar, haja vista a responsabilização individual que a Palavra de Deus apresenta para o ‘tomar a Ceia’. Por essa responsabilização individual daquele que participa da Ceia, não se pretende negar a Ceia do Senhor a ninguém, tenha ele nascido de novo ou não, pois o alerta do ‘examinar-se a si mesmo’ sempre é apresentado.

A Ceia do Senhor é um momento de extrema graça da parte de Crito para conosco, além de ser uma completa apresentação do Evangelho.

Ela apresenta o Evangelho ao traduzir o sacrifício vicário de Cristo e a Sua ressurreição, bem como a promessa de que Ele voltará para ‘buscar a Sua Noiva’.

Apresenta, também, o fato de que houve morte propiciatória e o culpado não foi aquele que morreu, mas eu mesmo.

A graça é introduzida nessa pregação vívida por Deus, agora, em Cristo, aceitar o pecador; aceitar aquele que se examina e se encontra em pecado, mas arrependido, pode voltar-se para o Pai, uma vez que a cédula de dívida já foi resgatada por Aquele que morreu a minha morte.

A Ceia propicia a graciosa oportunidade, orientada pelo próprio Jesus Cristo, de permitir uma auto-análise mais acurada diante de Deus, cada um de per si, relembrando que o arrependimento e o voltar-se a Deus não só são imprescindíveis para participar da Ceia e para nossa saúde, como, também, são dádivas que demonstram a grandeza e suficiência do sacrifício de Cristo na cruz, sacrifício este capaz de vencer TODO o pecado, ainda mais quando rememoramos o texto de Romanos 8: 32.

Ainda, a Ceia permite que o ‘em memória de mim’ seja, também, como de fato o é, um relembrar de outro mandamento do Senhor Jesus, o que nos ordena amarmo-nos uns aos outros até o fim, exatamente como Ele nos amou, pois, indubitavelmente, temos maior comunhão do Corpo de Cristo no momento em que temos maior comunhão com Cristo, e vice-versa!

Eis alguns pontos para relembrarmos e para tornar o celebrar a Ceia mais consciente.

Exorto os irmãos que se permitam ser trabalhados por Deus nessa compreensão sobre a Ceia do Senhor para que a relevância da Ceia na vida cristã possa ser recuperada e possamos desfrutar do Pão Vivo que desceu do céu em um momento de maior comunhão entre os irmãos e com Aquele que nos salvou!

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Na segunda, dia 04/08/08 foi inaugurada a Biblioteca.

Teve pregação com o Jovane, poesia com a Rose, muitos livros e um texto do Sr. Zulmar para arrematar a história. Havia cerca de 30 pessoas no evento. Foi muito gratificante ver o que Deus fez através do Sr. Zulmar naquela biblioteca. Temos mais de 1.000 livros e, agora, o próximo passo é a informatização (com a ajuda da Maiara, claro!).

Esse início de semana foi mesmo surpreendente!

Glórias a Deus!!!

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