domingo, 28 de dezembro de 2008

Domingo - 28/12/08

Dennis pregou.
Jovane estava em Registro/SP.
Eu estava em Maringá e não foi ao culto.

Escola Dominical - 28/12/2008

Elizete ainda estava responsável pela Escola Dominical. Não sei o que ocorreu, estava em Maringá de férias.

domingo, 21 de dezembro de 2008

Domingo - 21/12/08

Jovane falou na IBM.
Fernando estava no louvor.

Eu estava em Maringá. Depois coloco as anotações da pregação do Ricardo Guedes.

Escola Dominical - 21/12/2008

A Elizete estava encarregada da Escola Dominical desse domingo também, mas não sei o que ocorreu, pois estava em Maringá de férias!

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Reunião com a IBM - 16/12/08

Reunião convocada com toda a Igreja para conversarmos (desabafar :-).

Apresentei o que o Colegiado idealizou para 2009.

Comentei sobre a música "Paisagem da Janela". (Uma verdadeira poesia sobre o papel da Igreja e do Cristão no mundo)

Começamos a ouvir o que os presentes queria há muito dizer.

Sinceramente, a reunião se estendeu até à meia-noite, e não gostei do que ocorreu. Mas, para muitos havia a 'necessidade' de se falar, então, aguardemos o que Deus realizará em todos!!!

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Domingo - 14/12/08

A Viagem Missionária para Jundiaí do Sul/PR ocorreu nesse fim de semana.

37 pessoas participaram e a chegada ocorreu quase no final do culto. Por isso, o louvor desse domingo ficou sob o encargo da Adriana/Rony/Jurandir/Eu/Igreja, não necessariamente nessa ordem. :-)

A pregação ficou ao meu encargo. Dia 13/12/08 estava em Maringá para o aniversário das crianças. Foi muito legal, mas voltei de ônibus para não deixar o culto de domingo na mão de ninguém. Valeu a pena, graças a Deus!

Tentei gravar a pregação, mas acabou a pilha do pen-drive e a gravação não vingou! Pena! Tenho de comprar um gravador urgente! (e que funcione sem pilhas :-)

Ainda no tema de mordomia, fiz uma retrospectiva das últimas pregações:

1) Fé + Obediência = Mordomia -> Todos os que nasceram de novo tem a fé suficiente para obedecer a Deus e cumprir Sua Palavra. Não é a falta de fé o nosso problema, mas a falta de obediência. Obedecendo, seremos servos fiéis e poderemos nos considerar bons mordomos. A Obediência é a conseqüência da confiança no sustento dado pelo Senhor da Casa.

2) Deus nos preparou boas obras para que andássemos nelas -> não são as obras que salvam. Somente Jesus Cristo é capaz de nos salvar. Mas, uma vez salvos, Deus quer nos conduzir para um objetivo comum: sermos semelhantes a Jesus Cristo. Deus fará isso com todos nós. Nesse percurso há, inevitavelmente, a realização de boas obras, semelhante às que Jesus fazia, consubstanciadas no novo mandamento: amar uns aos outros como Jesus nos amou.

3) Mordomia implica em "cultivar e guardar" tudo o que Deus nos colocou nas mãos -> o domínio dado aos Homens sobre todas as coisas não é um domínio ditatorial, mas um domínio de Mordomia, de funcionalidade, pois prestaremos contas desse domínio outorgado a nós. É um domínio de vigilância e cuidado sobre tudo o que foi posto sob nossa responsabilidade. É um Administrar Responsavelmente o que não nos pertence, mas pertence ao Senhor de tudo. Seja o cuidado com os animais, as plantas, o ecossistema todo, seja o cuidado com a nossa vida e, inclusive, com a vida do outro, a quem eu devo amar. Devo cuidar de tudo para devolver tudo ao Senhor de tudo.

4) Expecificamente em relação ao 'dízimo' -> o texto de I Tm 6: 3-11 alerta para não desprezarmos as palavras de Jesus Cristo e a doutrina que é segundo a piedade. Aqui, a importância toda é voltada à piedade. E piedade significa compaixão, mesclar-se à dor do outro. É a retomada da idéia de Malaquias 3 que indica que o roubo a Deus causa a 'falta de alimento na casa de Deus' o que indica uma administração irresponsável do que Deus nos deu a gerir como mordomos Seus. Se tudo é Dele, inclusive minha vida e tudo o que tenho, então, todo o meu dinheiro é Dele também. Assim, o que Deus requer de mim não é apenas 10%, mas a totalidade de tudo o que sou e tenho. É 100%! Conhecedor da nossa incapacidade de total entrega a Ele, Deus começa com aquilo que somos capazes de dar e nos conduz a um caminhar em que podemos aprender a depender Dele cada vez mais, e, assim, entregarmo-nos a Ele cada vez mais, até que seja Tudo para Ele! O 'dízimo', antes de ser uma paga ou contraprestação pelo que Deus nos deu, é uma forma de compreendermos nossa incompetência de depender Dele para tudo, de confiar que Ele me sustenta, de desfrutar do cuidado completo que Ele tem por mim, apesar de mim. Exemplos disso: a) Cristo começou com o amor fileo que Pedro podia oferecer, mesmo quando requeria de Pedro um amor ágape. b) Na parábola dos talentos, os servos não ficam com nada, e devolvem Tudo para o Senhor, pois têm consciência de que tudo é do Senhor e a eles bastam estar vivendo sob o senhorio do seu Senhor. c) "Até que Cristo seja Tudo em Todos."; d) "posso todas as coisas naquele que me fortalece"; todas as expressões de dependência indicam que essa dependência não se limita a uma porcentagem, mas à integralidade de nossa vida. Assim, o 'dízimo' é algo que tenho de definir diante de Deus e confiar em sua graça e misericórdia para que, ainda que não seja capaz de dar nem 1% do que tenho, eu possa obedecer e agir como mordomo (escravo) que sou para aprender a depender do meu Senhor (Fé + Obediência = Mordomia). Deus vai trabalhar em nossas vidas para que essa entrega e essa dependência sejam totais.

Após essa breve retrospectiva, foi lido o texto de Lucas 15 - O filho perdido.

Enfocado na idéia de mordomia, o texto nos ensina como o Pai trabalha com dois filhos que não aprenderam a ser mordomos.

O mais novo, despreza todos os bens do pai e gasta tudo que lhe foi confiado de maneira irresponsável. Assim somos nós quando não administramos responsavelmente aquilo no qual Deus nos institui como mordomos. Seja a nossa vida, seja a natureza, seja o meu próximo. Gastamos tudo sem compreender que o que nos foi dado não é apenas para nós, mas para sevir a todos que estão a minha volta, para gerir os bens que são do Senhor (não meus), e fazer a casa do Senhor continuar sendo suprida.

O mais velho, preserva os bens do pai, não gasta nada, mas também, não participa da realidade do relacionamento com o pai nem age responsavelmente com o mundo que lhe cerca. Assim somos nós quando guardamos tudo para apenas gastarmos conosco mesmo e com 'aquilo que gostamos'. O objetivo do filho mais velho era ganhar um cabrito para comer com os amigos, mesmo tendo a felicidade de desfrutar todos os dias da mesa do pai. A idéia parecia ser poupar para poder gastar mais comigo mesmo. O administrador responsável não se permite poupar quando há necessidade para ser suprida, quando há vidas para serem sustentadas, quando há festa para celebrar reencontros. Pois não há necessidade de poupança quando o Senhor está presente, quando há dependência Daquele que cuida das nossas necessidades.

Os dois filhos estavam perdidos e o texto mostra que o pai vai ao encontro de ambos. Dessa forma, ainda que sejamos perdulários como mordomos, desfazendo tudo o que o pai nos deu para guardar; ou, ainda que sejamos mesquinhos, conservando para nosso proveito as coisas que o pai nos deu para repartir, Deus, ainda assim, vai ao nosso encontro em nossa perdição e nos resgata para abrir nossos olhos e nos conduzir a entrar novamente em casa para recomeçarmos.

Essa é a palavra final nesses estudos sobre mordomia: tudo é um aprendizado, e Deus vai nos ensinar durante todo o percurso de nossa vida. Se não aprendemos a cuidar zelosamente do que Ele colocou sob nossa responsabilidade, e, se não aprendemos a depender Dele em tudo, Deus, como Pai, vai ao nosso encontro em nossa perdição e nos conduz de volta à casa para continuarmos a aprender Dele e com Ele.

Então, ainda há esperança e Hoje é o tempo de Deus para todo o recomeço.

Escola Dominical - 14/12/2008

Estava em viagem (Maringá-Curitiba) e não participei.

A Elizete estava encarregada do estudo, mas ninguém apareceu.

Coisas de final de ano em igreja pequena. :-)

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Compra do ônibus - 08/12/08

A IBM comprou um ônibus!

Valor: R$ 27.000,00 (Kombi + R$12.000,00)

O cuidado de Deus foi que o Aldo chegou bem no momento em que estávamos vendo o ônibus e ele deu umas dicas formidáveis e disse que o que o ônibus possui valeu bem a compra realizada!

Graças a Deus! Que Ele conduza Sua Igreja!

domingo, 7 de dezembro de 2008

Domingo - 07/12/08

Não lembro quem ministrou o louvor.

Continuei o estudo sobre Mordomia.

Eis o material que escrevi para o culto:

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Infelizmente, talvez eu seja categórico em algumas afirmações que não vou poder esclarecer bem hoje, mas se houver dúvidas, perguntem-me depois, durante a semana, ou nas próximas Escolas Bíblicas e poderemos abrir a Bíblia para aprender e estudar juntos.
Primeiramente, vale esclarecer que falo hoje com foco em pessoas que desejam seguir a Deus e se entregarem mais a Ele, e não para quem ainda nem conhece a Deus.

Lembrando alguns temas das últimas pregações:
Mordomia = Fé + Obediência;
Obediência é cumprir o que Deus preparou para nós, inclusive, as boas obras;
Deus é Senhor de Tudo!

Reiniciemos hoje em I Tm 6: 3-11.
Semana passada, tratando do fato de que Deus é Senhor de Tudo nós lemos esse texto e, depois, não voltamos nele porque queria traçar um pano de fundo para trabalha-lo hoje.
No nosso pano de fundo já sabemos que Fé + Obediência = Mordomia; e Em Obediência podemos incluir as boas obras que Deus preparou para andarmos nelas.
E, na mordomia, devemos compreender que nós somos Mordomos e Deus é Senhor de Tudo!

No texto de I Tm 6: 3-11, Paulo orienta Timóteo a ter cuidado com aqueles que ensinam falsas doutrinas e se afastam da sã doutrina de nosso Senhor Jesus Cristo e do ensino que é segundo a piedade.

Como já comentamos na Escola Dominical, vou esclarecer o contexto do tão conhecido versículo 10.
Nele, Paulo é contrário aos que amam ao dinheiro. E orienta Timóteo a perseverar na Piedade.
Assim, só uma coisa pode nos fazer deixar de amar o dinheiro, e essa coisa é amar a Jesus Cristo e viver na sua doutrina e na piedade, que é o que Paulo inicia falando no verso 3 e termina no verso 11.

No domingo passado eu quis traçar o paralelo de que Deus, sendo Senhor de tudo, inclusive de nós mesmos, pois Ele pagou um preço por nós, a mordomia na qual Ele nos incumbiu passa pelo cuidado de toda a terra, de todas as coisas, e, também, do próximo.

E, aqui, no cuidado do próximo, a piedade se evidencia mais. E a mordomia se evidencia mais.

O texto de I Tm 6: 3-11 não diz que o mais importante é não amar ao dinheiro, não é esse o foco. O Cristianismo não é negativo (algo como “não faça isso”. Quem vive assim são os legalistas). O Cristianismo é sempre afirmativo e o texto de I Tm 6 diz que o mais importante é permanecer na sã doutrina de nosso Senhor Jesus Cristo e no ensino que é segundo a piedade. É isso que importa. Não é deixar um vazio negativista, mas apontar um caminho e positivar-se na marcha pelo e durante o caminhar.

E agora, falando de mordomia financeira, quero tratar de um ponto crucial. E lembre-se, tudo o que foi dito até agora é importante e engloba o que vou continuar falando.

E a pergunta principal que gostaria de fazer hoje é respondida no Salmo 1.
Como a resposta já é conhecida, faço a pergunta: De onde você tira o seu sustento? Qual é a fonte de seu sustento? (Ecl. 5: 13, 19)

Quando se fala de mordomia sobre o dinheiro que temos a grande questão é sempre essa: De onde você tira seu sustento?
É do seu trabalho? Da sua inteligência? Força? Esperteza? Competência? Capacidade?

O Salmo 1 diz com o que é semelhante aquele que tira seu sustento de Deus.
E não se limite a uma visão legalista ou formalista quando o salmista fala da Lei do Senhor. A Lei do Senhor é uma forma do salmista se referir à própria pessoa de Deus, e não apenas a uma obediência à Lei escrita.
(Sl 15)

Assim, quando entro na questão da mordomia sobre meus bens devo lembrar que Deus é dono de tudo e eu preciso depender inteiramente e totalmente Dele para poder viver adequadamente.
Ecl 5: 19 diz que as riquezas é algo concedido por Deus como um dom!
E todo dom tem uma função comunitária na Igreja.
E se você tem recebido esse dom de Deus em ter dinheiro, saiba que esse dom tem também uma função comunitária. Pois você é mordomo, e não Senhor.

Só Deus é Senhor de tudo, e se Ele tem dado a você, servo, dinheiro e bens para cuidar do que é Dele, você tem a responsabilidade de administrar bem essa graça de Deus como mordomo fiel em toda a casa de Deus.

Se você não tem confiança em Deus para te sustentar, e acha que seu sustento vem de você mesmo, você não será um mordomo responsável.

Você acha que Deus precisa de seu dinheiro? Você acha que a Igreja de Deus precisa de seu dinheiro? Nem Deus, nem a Igreja Dele precisam de seu dinheiro! Então, fique livre e não se sinta pressionado a nada.

Você acha que o dízimo é um carnê que você “paga”? E porque “pagou”, Deus não pode mais executar você? “Misericórdia quero e não sacrifícios!” Lembremos disso sempre: Igreja não é “Casas Bahia” para você pagar nada! Essa expressão: “pagar dízimo”, para mim, é abominável e somente expressa a nossa ignorância e total independência maligna de Deus. Deus vai te abençoar se você obedecer, e não se você der dízimo.

Para mim, o dízimo é um sinal gigantesco da nossa incompetência em depender totalmente de Deus.
Deus pede apenas uma coisa de nós, e não é nosso dinheiro.
Ele pede o nosso coração. (Pv 23: 26; Gl 4: 6)

Ele pede nosso coração porque onde está nosso coração ali está nosso tesouro. E Ele quer que Ele seja o nosso tesouro.

Ele quer que aprendamos a depender Dele, a tirar nosso sustento Dele, e não de nossas forças.

Malaquias 3: 8-12 deve ser lido com esse olhar.
Sinceramente, você acha que Deus está pedindo dinheiro para Ele, para os pastores ou líderes da igreja nesse texto?
Deus está nos lembrando que Ele é o Senhor de tudo e todos e que nós somos apenas mordomos responsáveis em administrar o que é Dele.
Olhe para o que Deus quer fazer com o dinheiro de dízimos e ofertas que estão sendo “roubados”, indevidamente apropriados pelos mordomos a quem Deus concedeu que administrem Seus bens: “para que haja ALIMENTO NA MINHA CASA!”

Em outras palavras: não retenham o que Eu te dei apenas para você, mas aprenda a ser mordomo fiel, aprenda a dividir aquilo em que Eu lhe coloquei como responsável. É você quem tem de alimentar a todos para que todos saibam que Eu sou Senhor de tudo e de todos e que Eu cuido de tudo e de todos.
Como José no Egito, não parece?!
Porque quando nós agirmos como mordomos fiéis, todos serão fartos, e a terra toda será maravilhosa. É isso que o texto diz.
Agora, se meus mordomos forem irresponsáveis, Eu tratarei deles como convém, e eles serão expulsos da minha presença!

Se você não quiser mais dar o dízimo, fique tranqüilo, eu libero você desse seu peso. Deus não precisa de seu dinheiro, nem a Igreja de Deus precisa dele.

Mas se você quer aprender a depender de Deus ...
Saque quanto é que Deus quer do seu salário? Não é 10%, é 100%. Porque Deus não quer 10% da sua vida. Ele quer 100% da sua vida! Engraçado não é!? Deus quer 100% de mim, mas só 10% do meu dinheiro?
Os 10% é uma medida para ensinar-nos a depender Dele nesses 10% para podermos aprender a depender Dele 100%.

Esse é objetivo de Deus!
Que Cristo seja tudo em todos!
É para isso que Deus tem nos conduzido: para nos tornarmos mais e mais semelhantes a Jesus Cristo.
E Jesus dependeu totalmente de Deus.
Jesus tirou de Deus todo o seu sustento.
E Jesus teve de Deus tudo o que Ele mais queria. E sabe o que era?
Deus era o que Jesus mais queria! (Sl 37: 4; Fp 4:4)
Se o seu deleite é o Senhor, é Ele quem te satisfará!

Se você não se libertar do seu sustento próprio, nunca vai aprender a ter suas raízes em Jesus. Nunca!
E isso é um trabalhar de Deus em nós. É um processo.

Voltemos ao Salmo 1.
Dependendo de Deus seremos árvores que DÃO seu fruto.

O fruto nunca é para a árvore. O fruto é para a árvore DAR. Quando a árvore aprende a dar frutos é porque a árvore já está alimentada.
Que nós nos alimentemos de Deus e Dele tiremos nosso sustento. E possamos dar fruto para que haja alimento na casa de Deus, nossa terra seja maravilhosa, e que vivamos a sã doutrina de nosso Senhor Jesus Cristo e o ensino que é segundo a piedade.
(Mt 25: 15-30)

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Escola Dominical - 07/12/2008

Continuei o estudo da semana passada na Escola Dominical.

Trabalhei a questão da mordomia que foi apresentada no culto da noite, por isso, não descrevo muito aqui, remetendo para o próximo post.

sábado, 6 de dezembro de 2008

Consórcio - 06/12/08

A IBM fechou um consórcio com a ADEMILAR.

Agora, é só esperar Deus abençoar uma contemplação rápida! :-)

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Domingo - 30/11/08

No domingo, 30/11/08, o Jo ministrou o louvor e fui eu quem pregou.

Eis o texto que escrevi para a pregação. Depois eu conserto! :-)

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Pregação – 30/11/08

Normalmente, quem prega começa a apresentar sua argumentação e deixa a conclusão para o final. Mas como eu quero que a conclusão fique bem gravada em nossas mentes, vou apresentá-la agora. Assim, toda a pregação de hoje tem um objetivo, fazer com que compreendemos que DEUS É O SENHOR E DONO DE TODAS AS COISAS. Se você gravar isso, já entendeu toda a mensagem.

Hoje de manhã o tema da EBD foi “Como lidar com problemas financeiros”. Começamos uma discussão interessante e se você tem problemas financeiros vou fazer uma propaganda da aula do próximo domingo às 9h30min. Venha aprender e ensinar no domingo que vem.

O texto que serviu de base hoje foi o de I Tm 6:10, ou melhor, I Tm 6: 3-11, pois o verso 10 é uma conclusão parcial em uma argumentação maior. E “texto fora de contexto é pretexto”.

Depois, durante a conversa sobre quais as causas de problemas financeiros, duas palavras surgiram para esclarecer o estudo. A primeira pelo Seu Jurandir e a segunda veio do Carlinhos. As palavras foram Administração e Responsabilidade. Ou seja, para tentar evitar problemas com dinheiro é preciso administrar bem o que temos e agir com responsabilidade.

Esse estudo da manhã me levou a pensar no tema do estudo de hoje à noite e que já há três domingos está sendo abordado: MORDOMIA.

Quando comecei a falar sobre Mordomia, há três semanas atrás, montei uma equação: Fé + Obediência = Mordomia.
E as palavras de hoje pela manhã: Administração e Responsabilidade têm tudo a ver com Mordomia.

Desde Gênesis, nos dois relatos da criação, Deus orienta o homem e a mulher a agirem como mordomos, responsáveis pelo que receberam.
Em Gn 1: 26, Deus diz que o homem deveria dominar sobre o mundo criado.
Conjugando esse texto com o texto de Gn 2: 15, no qual lemos que Deus colocou o homem no jardim para cuidar dele e cultivá-lo (lembremos que o jardim plantado na região do Éden foi plantado por Deus, como diz Gn 2: 8), temos no quadro que o jardim plantado por Deus na região do Éden foi entregue ao homem para que este cuidasse do jardim para Deus, para que o Homem fosse o mordomo de Deus sobre a criação, e o “dominar” parece que jamais poderia indicar uma relação de posse, mas uma relação de autoridade outorgada. Ou seja: o Homem 'dominaria' porque Deus, que é Senhor de tudo, deu ao Homem, como mordomo, o dever de cuidar bem, de administrar tudo com responsabilidade. O Homem não domina porque é dono, mas porque é mordomo, e será cobrado do que não cuidar.

Essa compreensão de mordomia muda um pouco o foco da expressão “muito bom” do verso 31 do capítulo 1º de Gênesis.

Essa integralidade da unidade de toda a criação de Deus me faz entender que o “muito bom” se referir apenas à criação do homem e da mulher é algo pequeno, egoísta e antropocêntrico demais. É dar muita importância ao mordomo e esquecer do Criador.
Creio que o “muito bom” se refere à toda a criação, se refere à colocação de cada coisa em seu devido lugar, se refere a todo o trabalho de Deus desde o primeiro “fiat” à colocação da última peça no quebra-cabeça, à última pincelada, que foi criar o homem e dar-lhe uma função de mordomo sobre tudo.

É esse todo que é “muito bom”, não apenas o homem. O Homem fora do todo não é “muito bom”, nem o todo sem o homem.
E, pensando assim, a idéia de mordomia se amplia novamente.

A palavra mordomo vem do latim e significa “o criado, o servo maior”. Era esse servo encarregado pelo seu senhor para cuidar de tudo na casa.
E acho que esse significado já diz tudo a nosso respeito.

Deus é o Senhor de tudo, e nos pôs como encarregados sobre tudo o que Ele criou.

Pensando Mordomia dessa maneira integral minha relação com Deus, com os outros, com a natureza e comigo mesmo é posta em cheque. Eu sou posto contra a parede.


O primeiro fato é que Deus é o Criador de Tudo e Todos.
Tudo pertence a Ele! E tudo o que eu fizer com o que Ele colocou na minha mão para cuidar eu vou prestar contas.

Vamos a alguns exemplos:

A) Por que eu não posso poluir a natureza? Porque ela é de Deus, não minha. Eu sou apenas mordomo e vou ter de prestar contar a Deus por aquilo que eu estragar na Sua Criação;
B) Por que eu não posso maltratar os animais? Porque não são meus! (Pv 12: 10);
C) Por que eu não devo desperdiçar comida? Porque ela não é minha. O que tem isso a ver com Mordomia? Tudo. Se eu desperdiço comida esqueço que a comida não veio do céu por milagre, mas alguém plantou, e alguém trouxe-a até mim, e, pior, alguém está sem ela. E eu, de maneira displicente, jogo fora o que Deus me colocou nas mãos para cuidar. Você sabia que se houvesse cuidado e os alimentos que se estragam nos CEASAS e Mercados fossem doados e não se deixassem estragar não haveria mais fome nesse país?
D) Por que eu não devo ser consumista? Porque eu sou mordomo. Se eu uso e abuso, não atuo em preservação daquilo que é do meu Senhor, mas visando a minha própria satisfação. Aqui, deixo uma pulga atrás das orelhas daqueles que, como eu, gostam de uma churrascaria, e, também, das mulheres e homens que não podem ver uma promoção para comprar um produto que nunca vai ser usado.

Parece exagero, não é?!? Mas para um mordomo que deve administrar tudo com responsabilidade para o seu Senhor, não creio que seja. Sabe o texto que afirma isso tudo? “Todas as coisas me são lícitas, mas não me deixarei dominar por nenhuma delas”. (I Cor 6: 12)
E sabe como eu sei que fui dominado pela comida em uma churrascaria ou restaurante? Quando eu volto para casa e pergunto: “Onde está o sal de fruta?”

Sabe como eu sei que fui dominado pelo consumismo em um shopping ou supermercado? Quando volto para casa e penso: “Como é que eu vou conseguir pagar isso?”, ou “Quando será que vou usar isso?”

E) Por que eu devo cuidar do meu semelhante? Porque ser mordomo inclui cuidar de toda a criação de Deus, inclusive o semelhante, o nosso próximo.

Mordomia não é só cuidar de dinheiro é cuidar de tudo, porque todas as coisas pertencem a Deus, seja a natureza, nossos bens, cada um de nós, nossa vida.

E de tudo daremos conta ao Senhor como mordomos que estão sendo instruídos na administração com responsabilidade.
Nessa questão de mordomia, esquecemos facilmente de dois textos. O primeiro está em Dt 10: 14, que nos assevera que TUDO pertence a Deus. O segundo é mais difícil ainda de lembrar, pois, mesmo que decoremos o primeiro, esse outro texto nos afronta muito, pois, I Cor 7: 22 me lembra de que não apenas TUDO pertence a Deus, como também EU pertenço a Deus.

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