quinta-feira, 12 de julho de 2012

Enfim, Livres! - Pregação 2006

A última da agenda de 2006.
Mais uma pregação que não sei quando ocorreu.
Na agenda, está entre os dias 18 e 23 de maio.
Segue da forma como foi escrito.

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Quem governa sua vida?

Jo 8: 31-

ENFIM, LIVRES !

Liberdade é um conceito extremamente difícil. Difícil de compreender, mais ainda de viver.
Liberdade, entretanto, no cristianismo, não significa ausência de um Senhor, mas a definição de quem é nosso Senhor.

Jo 8: 32, 36 - A Verdade - o Filho = o Filho é a Verdade!

E se Jesus Cristo for nosso Senhor, então seremos livres.
Mas há necessidade de obediência a esse Senhor, pois a trilha da Liberdade pressupõe Permanecer na Palavra - Ser Discípulo - Conhecer a Verdade/Jesus Cristo - e, enfim, ser livre (Jo 8: 31-32).

(Por isso a graça é um conceito tão difícil.)

Algo estranho, porém comum, é a dificuldade que é permanecer nessa verdade.
Nós sempre pensamos que ainda somos escravos (É difícil abandonar o modo de pensar de um escravo), que tudo tem de ser feito do mesmo jeito, que não há lugar para um pensamento diferente, esquecemos que Unidade não significa Igualdade de Pensamento, e que a Diversidade Coesa é um dos diferenciais do Cristianismo Autêntico.
Nessa nossa mentalidade tacanha de escravos idealizamos o "meu cristianismo" com as coisas que "eu" penso serem importantes, e nisso, negligenciamos por completo a liberdade e a graça de Cristo.

Por isso a graça é um conceito tão difícil.
É difícil compreender que a salvação depende exclusivamente da graça de Deus. Qualquer esforço humano nesse sentido é inútil (pela graça sois salvos e isso não vem de vós)
{Aqui a Jaque escreveu "Trabalhar Melhor?". Hehehe. Nesse tempo ela ainda lia o que eu escrevia antes de eu falar. Hoje não dá tempo nem de escrever ...)

Em nossos pensamentos escravizados pelo pecado não compreendemos que não existe um modo de proceder único em relação a um relacionamento pessoal com Deus. Teimamos em medir as atitudes dos outros com a minha vara, esquecendo até que também seremos por ela medidos.
Gl 5: 13-15
I Tim 5: 4
Tg 1:27
Você acha que Jesus Cristo se preocupa com isso?
Jesus Cristo veio para nos salvar, inclusive, da ignorância e da mediocridade.

Esquecemos que o que Deus falou, falou para mim, não que não possa ser compartilhado, mas jamais poderá ser padronizado.
É preciso preservar e fomentar o relacionamento pessoal com Deus. É daí que vem o crescimento.
Mas, nós deixamos o Evangelho e retornamos ao nosso legalismo gospel, às padronizações impensadas, a uma linha de montagem evangélica, e esquecemos da verdadeira religião: o ser completo no outro, o que já afirama que se é "outro", não sou "eu". Diversidade e Unidade.

Esse era o problema na igreja dos Gálatas.
Eles queriam retornar à Lei! Retornar aos "não pode" e aos "tem de ser assim" da Lei, excluindo a Liberdade, a Graça e a Suficiência de Cristo.

Na nossa pior escravidão, definimos que: temos de orar assim; temos de ler a Bíblia assim; temos de falar assim; temos de nos vestir assim; temos isso; não podemos aquilo.

Essa padronização não serve para o Deus multiforme que nos salvou e nos trouxe para o Reino do Filho do Seu Amor.
O "Penso, logo, existo" ganha contornos vivos em Jesus Cristo, pois, "penso, logo, existo Nele!"
E essa mudança de mente nos livra de uma vida cartesiana, metódica e sem graça. Sem graça como insípida e sem graça como sem o próprio Jesus Cristo.

Nós somos Livres!
E só quem é Livre pode amar.

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Assisti, ontem, o filme 1984. Essa questão da Liberdade é bem relevante no filme, em especial, quando vinculada ao Amor, como o diretor deixa claro na última cena do filme.
Amor real só existe onde há plena liberdade.

Abaixo, alguns tópicos que estavam entre o texto que escrevi acima.

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Se Jesus Cristo estivesse aqui, como Ele agiria?
Gl 1: 7 = não é o evangelho
Gl 2: 4 = liberdade X escravidão

Gl 2: 20 =  justiça vem por Cristo

Quanto orar? Quanto você consegue ficar sem respirar?
O que você faz na oração: fala, chora, ri, canta, clama.
E quando você escuta?
Oração é quando falo com Deus. A Bíblia é quando Deus fala comigo. => Isso não precisa ser tão categórico. Deus fala conosco quando oramos e falamos com Ele quando lemos a Bíblia.

Gl 3: 3, 21, 22             Gl 4: 9-10         Gl 5: 6 - Amor        Gl 5: 13-15, 22-26      Cl 2: 6 - Gratidão

Gl 6: 1 = Tratamento do pecado           Gl 6: 13-15            Gl 6: 16 = Paz e misericórdia.

quarta-feira, 11 de julho de 2012

Dízimo - 2006

Mais um estudinho feito em 2006. Mantenho a forma como foi escrita para tentar lembrar o que eu queria dizer :-) Nem sei se foi pregado ou apenas comentado em alguma reunião.

Dessa vez, apenas tópicos.

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Dízimo - Quanto eu devo dar?

Dt 26: 12

O Esírito Santo ensina os cristãos.

1) Abraão para Melquisedeque. Deu 10% para Deus e tudo para o rei.
2) Malaquias 3: 10

O que me interessa é seu coração voltado para mim, não o seu dinheiro.

3) Mc 12: 41 - Lc 21: 1-4 - Viúva
4) Ananias e Safira - At 4: 32-37 - At 5: 1-11

Caim/Abel - Deus rejeita/aceita pessoas.

Princípio
Lei - me faz conhecido o meu pecado.
Princípio para dizer:
Amor a Deus e Doação.
DEPENDÊNCIA.

Lei de Gérson
Ml 3: 11 - Dar o dízimo para não gastar tudo para que a igreja venha a me sustentar.

Pv 4: 23 - Coração - fonte da vida

Tudo em todos. Grau de comparação.
Fazer mais que os fariseus.
Responsabilidade.
II Cor 9: 6 seg.

terça-feira, 10 de julho de 2012

Tu me amas? Pregação - 2006

Eis uma pregação que encontrei em uma agenda de 2006, da época em que eu anotava as pregações :-).
Na agenda estava escrita entre os dias 11 e 23 de janeiro de 2006, com a anotação de que eu tinha escrito em 23/24 de fevereiro de 2006.
Não sei quando foi a pregação, e, mantenho o texto como foi escrito na agenda.

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* Jesus vem até nós.
* Jesus começa onde estamos.
* Jesus quer revelar-nos a nós mesmos.
* Jesus não nos abandona jamais.
Pedro precisava saber de tudo isso!

Amou de tal maneira ...

Pedro, você gosta de mim?

Hoje quero partilhar com a igreja algo sobre o amor de Deus, ou melhor dizendo, o Amor que é Deus!
No Antigo Testamento Deus se revela a Moisés como o "Eu sou o que sou." (ESOQS) Porém, no Novo Testamento, o desejo de Deus por maior intimidade conosco se apresenta quando, na sua revelação, Ele diz de Si mesmo: Eu sou Luz, Espírito e Amor.
O Amor deixa, então, de ser um sentimento/sensação para ser uma Pessoa.
Mas o que é o Amor?
Em português a evolução da linguagem reduziu os significados das palavras, pois hoje nós podemos dizer que amamos a Deus ou, mesmo, que amamos chocolate.
Porém, no Novo Testamento, o Espírito Santo se expressa de maneiras diferentes sobre o Amor, havendo, pelo menos, três palavras a ele relacionadas: EROS, FILEO, AGAPE.
Antes de expressarem uma gradação qualitativa, estas palavras indicam quantidades diferentes do mesmo sentimento em relação ao objeto amado.

EROS se vincula à expressão de um amor ligado apenas aos sentimentos, um amor sensual. É um amor que possuo quando o objeto ou ser amado me satisfaz, me dá prazer, produz em mim sensações agradáveis, e isso não apenas em relação ao sexo, mas como se trata de sentidos, também pode ser com um chocolate. Aqui, eu deixo de amar porque o objeto amado parou de me dar prazer.

FILEO é um amor arraigado em sentimentos mais profundos de afeição. Há um liame maior entre mim e o ser amado. Aqui há uma relação maior do que simples prazer pessoal. Há sentimento mais profundo, sendo este amor expresso na relação entre irmãos, amigos, pais.

E, por fim, AGAPE envolve um grau de vinculação maior. Ele expressa que todo o meu ser se volta em direção ao objeto amado. Acima de tudo o que possa ocorrer, minha vontade em amar é maior. Aconteça o que acontecer, ainda que seja rejeitado ou humilhado, eu empenhei minha palavra em amar, e todo meu ser se envolveu nisso, e, nada nem ninguém, nem mesmo você, me impedirá de te amar.

Como dito: não há um amor melhor do que o outro, e, por exemplo, em um casamento, é essencial que existam os três.

Mas, qual a razão dessa diferenciação?

* Lembram quando Deus afirmou de Si mesmo que Ele era amor? Qual palavra Ele utilizou para fazer essa afirmação? AGAPE
* E você sabia que Deus amou o mundo com AGAPE?
* E você sabia que o Novo Mandamento de Jesus Cristo é para que amemos como Ele nos amou em AGAPE?
* E o que isso significa? Exatamente o que Paulo diz em Romanos: Nada pode nos separar do AGAPE de Deus! (Rm 8: 35, 39)

(Mas o AGAPE de Deus vem ao nosso encontro.)


Porém, o que importa relatar hoje não é o amor que Deus tem por nós, mas qual o nosso amor por Ele.
Será um amor EROS que se satisfaz apenas no que Deus nos dá?
Será um amor FILEO que se envolve com Deus, mas ainda quer se preservar?
O que Deus nos diz sobre nossa realidade em sua palavra?


* O texto que mais nos auxilia também está em João 3. Enquanto Deus AGAPE o mundo, nós Homens, AGAPE as trevas. Enquanto Deus se entregou totalmente a nós, nós nos entregamos totalmente às trevas.
* Mas Deus não precisa que O alertemos sobre quem somos. Ele nos conhece bem.
Miserável que sou.
Coração enganoso.


(Isso esclarece o texto, esclarece o amor de Deus por nós. * Só o amamos porque Ele nos amou primeiro. I Jo 4: 19)


Nós nem sequer conhecemos o amor com que amamos a Deus.


Vamos ao caso de Pedro:
* Quando Jesus disse que iria morrer e ser abandonado por todos Pedro falou: "Eu não o abandonarei. Eu morrerei contigo Jesus."
Jesus, porém, o advertiu sobre sua tríplice negação, ao que Pedro, novamente, contradisse Jesus.
Conhecemos a história e sabemos que Jesus estava correto.
O AGAPE expresso por Pedro em palavras não se concretizou.


* Porém, Jesus o amava. E o AGAPE de Jesus por Pedro e por nós foi até o fim. E em um momento de intimidade e revelação tão intenso, Jesus, após a ressurreição, se dirige a Pedro e pergunta:
"Pedro, tu me amas?" A palavra, aqui, é AGAPE.
E Pedro responde: "Te amo." Mas usa FILEO.
E Jesus pergunta a segunda vez: "Pedro, você AGAPE a mim?"
E Pedro diz: "Eu te FILEO."
E, por fim, Jesus pergunta: "Pedro, você FILEO a mim?"
E, então, a Bíblia diz que Pedro ficou muito triste porque Jesus havia perguntado pela terceira vez se ele O amava.


(Amou-os até o fim. Jo 13: 1 - AGAPE)


Mas a tradução aqui não nos ajuda.
Pedro não ficou triste porque Jesus perguntou três vezes a mesma coisa. Não é a quantidade de perguntas que entristeceu Pedro. Mas o fato de Jesus ter usado FILEO.
Aquilo foi como quando o galo cantando, mas, agora, para salvação.
Pedro cai em si e descobre que seu amor por Aquele que dera a vida por ele não era mais do que um amor singelo, que não lhe envolvia a vida por Aquele que o amava de tal maneira.
Mas Jesus não se importava com isso. Ele não queria ridicularizar Pedro, mas salvá-lo.
E, para isso, Ele queria mostrar a Pedro quem Pedro era.
Jesus pergunta AGAPE para revelar a Pedro o seu próprio coração.
Por fim, na terceira vez, usou FILEO para que Pedro entendesse onde Pedro se encontrava.
E Pedro ficou triste quando percebeu quem era. Que amava a Jesus Cristo somente FILEO.
E, então, disse: "Tu sabes tudo. E sabes que eu só te amo FILEO. Que eu não te amo como você me amou."
E posso ver os olhos de Pedro brilhando quando Jesus, mesmo após essa confissão de derrota que contrariava o Pedro que havia dito que não O abandonaria, quando Jesus diz a Pedro: "Apascenta minhas ovelhas."
É como se Pedro ouvisse: "Eu sei, Pedro, que seu amor não é perfeito, eu conheço suas falhas, mas eu ainda AGAPE você, e precisava que você se reconhecesse fraco para que eu pudesse curá-lo. Agora, vamos começar com o que você tem, e, depois, eu vou aperfeiçoando-te."

E Pedro foi curado!

(Amor nos constrange. II Cor 5: 14 - AGAPE)
(Novo Mandamento - Jo 13: 34, II Jo 1: 5 - AGAPE)
(Jovem Rico - Mt 19: 19 - AGAPE)

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Nessa agenda ainda há relatos de uma pregação em 22/01/2006 sobre o texto de Efésio 6: PERMANECER.