quarta-feira, 9 de julho de 2008

Domingo - 06/07/2008

Nesse mês de Julho a IBM começou a leitura da primeira carta aos Coríntios. E, nesse domingo (06/07/08) fui eu que tive o privilégio de ministrar a Palavra.
Sinceramente, tenho preferido ouvir o Jovane falar nesses últimos domingos, pois acho que ele tem conseguido expressar melhor o vento que tem soprado sobre nós, mas, nesse domingo era o aniversário da mãe dele, e como não se faz 81 anos todo ano (:-), assumi o posto de pregador.

O intento era apresentar os textos de I Coríntios dos capítulos 1 a 6, principalmente, ressaltando que a divisão entre os irmãos por questões sem importância nos levam a fazer o papel de diabo (acusador, caluniador) - uma vez que não há divisão sem menosprezo do outro -, além de conduzir os divididos a serem coniventes com problemas maiores.
Assim, é preciso deixar o próximo existir para que eu também exista. A divisão entre irmãos não deve existir, pois, na idéia de Corpo de Cristo, nenhum membro do corpo é dispensável. No Corpo de Cristo até o apêndice é importante e deve ser preservado.


Como o período de louvor foi se conduzindo a uma busca por alívio Em Cristo, comecei a pregação utilizando o texto de Mt 11: 28-30, e terminei com 3 afirmações principais que resumiram a pregação:

a) Todos que estão cansados, vinde a Cristo;

b) Todos que virem, serão aliviados, mesmo que haja um jugo leve e um fardo suave;

c) Todos que virem e forem aliviados, permaneçam, e consolem outros com a consolação com que foram consolados.

Segundo a Jaque a mensagem foi clara! :-) Assim espero ! :-)

Pela manhã, ministrei a Ceia, também, e, embora tenha pensado em um texto complementar a mensagem da noite, acabei falando de outro assunto.

Infelizmente, parece que após um ano e meio de Ceias aos domingos de manhã (e às 18h30min), estou convencido de que o culto de ceia deve retornar ao domingo à noite. Sou contra, e acho que continuarei a realizar um culto de ceia aos domingos pela manhã, todavia, os membros da IBM não compreenderam a razão da separação das celebrações de domingo à noite e da ceia. A participação na ceia pela manhã era de aproximadamente 20 pessoas, e, desde que foi realizada pela manhã, alguns irmãos jamais participaram dela. E, também, é horrível o culto de ceia às 18h30min.

A solução, embora não me agrade, penso que seja, realmente, retornar o culto de ceia ao primeiro domingo do mês à noite. Mas espero continuar fazendo o culto pela manhã, também, na esperança de que seja possível um regresso posterior, quem sabe. Mas, no momento, penso que a melhor opção seja mesmo o retorno ao domingo à noite. Que Deus nos abençoe!!

Como dito, no culto de ceia, pela manhã, pensava em falar que o amor de Deus por nós é incondicional e não depende do que façamos, mas, a conversa prosseguiu por outro rumo, com algumas perguntas, e apresentei um caminhar que tem uma pedra inicial e outra final que são conhecidas e que importa que pisemos nela, tanto no início quanto no fim, para que saibamos que andamos no caminho correto:

1) o fato de que Deus exige de nós 100%, e que nós somos incapazes de dar 100% para Deus. - Essa é a pedra inicial na qual devemos começar pisando a caminhada;

2) o fato de que Deus nos ama e garante o nosso futuro por intermédio da Graça através da Cruz de Cristo. - Essa é a pedra final da caminhada.

O meio da caminhada é o lugar onde vivemos, que exige de nós o caminhar, porém, o caminhar compreendendo que Deus não nos julga conforme nós julgamos a nós e aos outros. Deus nos vê, agora, através de Cristo, e nos ama incondicionalmente e independentemente do que somos ou fazemos. Deus permanece fiel sempre, mesmo quando nós somos infiéis.

Nessa questão de ‘Estado do Pecado’, utilizei uma analogia que me pareceu interessante, e, por isso, alongo um pouco mais esse pensamento nesse blog. Faço isso de maneira preliminar, sem burilar melhor a analogia, a qual, por analogia que é, tem suas falhas e não se presta dogmática, apenas ilustrativa.

Vamos, então, começar nossa história:


Nós nascemos em pecado, e isso de maneira “essencial”. Nossa essência é de pecador.
A questão: como se dá isso se não fui eu quem pequei primeiro?

O problema é de nacionalidade! Nascemos em local que é dominado pelo pecado, e, querendo ou não, somos cidadãos da “Pecadolândia”, da mesma forma que quem nasce no Brasil é brasileiro. (Não existe direito a outra cidadania além das adiante apresentadas).
Quando nascemos de novo, o nosso novo nascimento se dá em outro reino, o “Reino do Filho do Seu Amor” (Col 1: 13).
A partir de então, possuímos dupla cidadania: somos Pecadores (nascidos na Pecadolândia), e também somos Justificados (nascidos no Reino de Deus).
Não há impedimento para a dupla cidadania, e, dessa forma, não podemos rejeitar a cidadania de Pecadores, pois a Constituição Federal da Pecadolândia proíbe a perda da cidadania de seus filhos.
Ainda, a nacionalidade de Justificados, pela Constituição do Reino de Deus, autoriza a concessão da cidadania de Justificados somente aos que possuem a cidadania de Pecadores, isso por entender que os Pecadores vivem sobre uma posição de escravidão e a liberdade dessa escravidão da Pecadolândia é um dos objetivos que o Filho do Soberano do Reino de Deus tinha ao ser enviado à Pecadolândia em seu processo de Paz.
Ao nascer de novo, e por agora, transitarmos entre dois reinos diferente, é necessário tirarmos dois passaportes: um para que possamos entrar e conviver no Reino de Deus (esse concedido por Deus, graciosamente), e o outro para que possamos sair da Pecadolândia.
Como a Pecadolândia não permite que os Pecadores transitem no Reino de Deus, apesar de que muitos tentam imitar as práticas que lá observam (pois os reinos estão ligados por uma fronteira sem qualquer divisão física complicada); bem como os Pecadores não desejam ingressar no Reino de Deus, o passaporte para sair da Pecadolândia não é muito requisitado por seus habitantes.
Mas, para todos que nasceram de novo e desejam sair da Pecadolândia, esse passaporte lhes é imposto, como lembrança de que eles são cidadãos da Pecadolândia e não perderam sua nacionalidade mesmo ganhando nova nacionalidade como Justificados.
Após a incursão de Paz à Pecadolândia procedida pelo Filho do Soberano, em uma rebelião dos Governantes da Pecadolândia ocorrida em virtude dos discursos de paz proferidos pelo Filho do Soberano, em ato de aberta rejeição à paz, os Pecadores mataram o Filho do Soberano.
Tal ato que poderia ter gerado uma guerra, ao contrário, selou de vez o destino da Pecadolândia, pois a partir de então, os portões do Reino de Deus foram todos escancarados e as pontes que separavam a Pecadolândia do Reino de Deus foram reconstruídas e novas foram projetadas.
Todas as entradas para o Reino de Deus foram batizadas com o nome do Filho do Soberano.
O processo de naturalização (santificação) no Reino de Deus foi iniciado de maneira maciça e inúmeros embaixadores foram enviados à Pecadolândia para abrirem embaixadas e proclamar a convocação à naturalização no Reino de Deus.
Tal processo não pôde ser impedido pelos governantes da Pecadolândia pois estes conheciam a força do exército do Reino de Deus, e, mesmo tentando em vários momentos, de maneira terrorista, atacar as embaixadas ou seus representantes, aturam-nos por temor de uma investida maior.
O que é hoje a Pecadolândia é uma concessão do Reino de Deus que permitiu a sua existência como país após a insurreição de alguns naturais do Reino de Deus.
Apesar da morte do Filho do Soberano, Deus o ressuscitou dos mortos, eis que morreu injustamente, e o entronizou novamente em Seu trono.
É fato conhecido em toda Pecadolândia, ainda, que o retorno do Filho do Soberano ocorrerá em breve, eis porque também temem impedir a incursão dos Embaixadores do Reino de Deus em seu território, já que isso poderia acelerar o retorno do Filho do Soberano, não lhes dando mais tempo para viver na Pecadolândia.
Fato, também conhecido, que após o retorno do Filho do Soberano ao território da Pecadolândia, a concessão para existência do país será revogada e tudo restituído e reintegrado ao Reino de Deus.
Todavia, enquanto isso não ocorre, a Pecadolândia tenta manter seus cidadãos alienados da existência do Reino de Deus, e, inclusive, utilizando-se de planos de governo do Reino de Deus, pois, a olhos dos Pecadores, a Pecadolândia e o Reino de Deus são incrivelmente semelhantes. Semelhança essa que jamais, nem minimamente, é percebida por aqueles que foram naturalizados no Reino de Deus.
Esse torpor que embriaga os habitantes da Pecadolândia conduze-os a um distanciamento do Reino de Deus, o que não interfere nos planos de paz do Soberano do Reino, pois as pontes continuam sendo construídas e mantidas limpas, e os embaixadores continuam trabalhando e apresentando a naturalização aos Pecadores.
Mesmo esses embaixadores possuem dupla cidadania, são Pecadores e Justificados.
Toda vez que desejam ingressar no Reino de Deus devem apresentar o seu passaporte, o qual, desde a morte do Filho do Soberano, ganhou um carimbo de sangue para sua autenticação.
As tentativas de falsificação do passaporte do Reino de Deus existem, mas após a existência da marca de sangue, impossível de falsificação, todos os documentos, por mais bem elaborados que sejam, terminam por ser identificados pelo Soberano, pois a este incumbe o carimbar cada um dos passaportes emitidos, e Ele mantém uma lista minuciosa dos documentos emitidos.
Dessa forma, ainda que haja falsos passaportes, o Reino de Deus não tenta impedir a sua existência, uma vez que o processo de naturalização ainda persiste. Porém, quando do retorno do Filho do Soberano e a extinção da Pecadolândia, o Soberano não mais emitirá passaportes e todos terão seus passaportes reavaliados pelo próprio Soberano, e aqueles que não possuírem o passaporte com carimbo de sangue autêntico serão definitivamente banidos do Reino de Deus.
Como a Pecadolândia não é capaz de impedir a atuação dos Embaixadores do Reino de Deus e sua fomentação à naturalização no Reino, seus governantes estipularam a emissão de passaportes de Pecadores para todos aqueles que quiserem abandonar a Pecadolândia, para com isso, manter seu processo de escravização e rememorar aos Pecadores que, mesmo estando em processo de naturalização, mesmo possuindo uma dupla cidadania, a antiga ainda persiste.
Ao ser naturalizado no Reino de Deus, como o processo de paz é um anseio do Soberano, todos os naturalizados são convocados para integrar esse processo e regressarem à Pecadolândia como Embaixadores do Reino.
Para tanto, é essencial que os Embaixadores possuam a dupla nacionalidade.
Como política de paz e para evidenciar a diferenciação existente entre os dois reinos, a Constituição do Reino de Deus preceitua a possibilidade de dupla cidadania.
Vale, novamente, rememorar que a criação da Pecadolândia ocorreu em um processo de rebelião que, à época, culminou com a total emigração voluntária dos antigos habitantes do Reino de Deus e a concessão de terras a estes emigrantes por parte do Soberano que permaneceu, apenas Si mesmo, em Seu Reino, para que estes pudessem constituir uma nova nação.
Enquanto essa nação, a Pecadolândia, se desenvolvia e destruía todos os acessos ao Reino de Deus, O Soberano iniciava seu Processo de Paz e a construção de pontes que pudessem permitir novamente que os integrantes da Pecadolândia retornassem ao Reino de Deus.
Nessa cisão, e com o surgimento da Pecadolândia, apenas o Soberano restou em Seu Reino, e, a partir de então, no processo de paz, havia a necessidade da existência de passaportes, pois, no rompimento com o Reino de Deus e a fundação da Pecadolândia, seus habitantes originais rapidamente trataram de formar seu país, consolidar sua Constituição e impingir a cidadania de Pecadores a todos os que haviam emigrados voluntariamente do Reino de Deus para fundar a Pecadolândia.
Nesse momento inicial, a cidadania de pertencentes ao Reino de Deus foi voluntariamente abandonada, tanto pelos Pecadores, como pelo Soberano, pois não se fazia necessária divisão de Reinos nem passaporte em um Reinado que era único.
Quando se observou o agir do Reino de Deus e de Seu Soberano e as incursões de paz que este Soberano formulava, inclusive, com o levante de alguns pecadores que começaram a ser naturalizados no Reino de Deus após o contato pessoal do Soberano com eles, os Governantes da Pecadolândia impuseram a necessidade de um passaporte de Pecadores àqueles que quisessem entrar (pelas até então poucas passagens existentes) no Reino de Deus.
Tal passaporte de Pecadores era a garantia da Pecadolândia de que os Pecadores retornariam à sua terra natal, pois, uma vez nascidos na Pecadolândia, o Reino de Deus, embora os aceitasse e concedesse a naturalização, não os poderia manter por muito tempo longe da Pecadolândia em razão do próprio armistício elaborado pelo Reino de Deus em Seu Processo de Paz.
Dois passaportes passaram a ser necessários apenas, claro, àqueles que incursionavam pelo Reino de Deus, pois, aos demais pecadores, os que continuavam sem desejar conhecer o Reino de Deus, seja por vontade própria, seja pelo Soberano não os haver convidado (aqui os relatos históricos divergem), a estes não era necessário sequer nenhum passaporte, uma vez que não lhes interessava abandonar o país ou viajar para outro lugar que não a Pecadolândia.
Ora, a saída da Pecadolândia não era admitida sem o passaporte de Pecador, e, por sua vez, a entrada no Reino de Deus não era admitida sem o passaporte de Justificado – em processo de naturalização (santificação). E dessa burocracia, os Pecadores escapavam permanecendo pecadores e não se aproximando do Reino de Deus.
Por terem deixado a Pecadolândia e terem sido naturalizados no Reino de Deus, mas ainda possuírem um passaporte de pecadores, os Pecadores-Justificados têm de retornar periodicamente à Pecadolândia para renovar seu visto, o que, como já afirmado, faz parte do processo de escravidão mental que a Pecadolândia deseja imputar aos seus habitantes que recebem a naturalização de Justificados.
Tal situação, apesar de não auxiliar os Justificados, ao contrário, deixa-os tremendamente decepcionados ao se perceberem voltando à Pecadolândia, é utilizada pelo Soberano em seu processo de paz, pois:
a) Seu Filho foi o primeiro habitante natural do Reino de Deus a solicitar um passaporte de Pecador para ingressar na Pecadolândia e ratificar a importância do processo de Paz iniciado pelo Soberano (Ele se fez pecado por nós);
b) o passaporte de Justificado somente é fornecido aos nascidos na Pecadolândia;
c) como o processo de paz é um objetivo do Soberano, todos os Justificados são convocados a retornarem à Pecadolândia para serem Embaixadores do Reino de Deus, e tal só é possível se possuírem os dois passaportes;
d) uma vez em processo de naturalização (santificação) e já recebido o passaporte de Justificado, a cidadania do Reino de Deus não é mais revogada, mesmo quando os pecadores se ressentem tanto por retornarem à Pecadolândia que, por vezes, esquecem o caminho que os poderia fazer regressar ao Reino de Deus. Quando voltam, porém, sempre são recebidos pelo Soberano;
e) no regresso dos Pecadores-Justificados ao Reino de Deus, após terem revalidado seu passaporte na Pecadolândia, estes são sempre surpreendidos com festas e júbilos e ficam ainda mais maravilhados com a beleza da santidade e graça do Soberano que os recebe como se nunca tivessem saído de Sua presença, fato que agiganta a diferença entre os Reinos e renova o desejo de permanecer no Reino de Deus e voltar à Pecadolândia apenas como Embaixadores do Reino e não para validar o passaporte de Pecador.
Há, portanto, dois retornos dos Pecadores-Justificados à Pecadolândia: um como Embaixador do Reino, quando ele proclama o processo de paz iniciado pelo Soberano e que tem na morte e ressurreição do Filho do Soberano o ponto de maior impacto e abrangência.
E, também, o retorno do Pecador-Justificado à Pecadolândia para revalidar seu passaporte de Pecador.
Embora em nenhum momento há perda da qualidade de Justificado por aquele que está em processo de naturalização no Reino de Deus, as duas experiências aos olhos do Pecador-Justificados são completamente antagônicas, pois no seu retorno como Embaixador o Pecador-Justificado é mandatário do Soberano e possui autoridade concedida pelo Soberano para agir em Seu favor, andando e se colocando em quaisquer lugares da Pecadolândia.
Todavia, em seu regresso para revalidar o seu passaporte de Pecador, o Pecador-Justificado entra na Pecadolândia pelo seu Portão Principal, no qual estão postos funcionários da Pecadolândia hábeis o suficiente para escarnecer do Pecador-Justificado e lembrá-lo de sua condição de natural da Pecadolândia. Há, também, funcionários da Pecadolândia que têm a função de acolher o Pecador-Justificado e submetê-lo a uma bateria de perguntas e sugestões com o intuito de fazê-lo permanecer na Pecadolândia por mais tempo do que o necessário.
Nesse regresso para revalidação do passaporte o Pecador-Justificado deve entrar na Pecadolândia pelo Portão Principal, e, embora sempre pareça que está sendo convidado e receberá uma acolhida agradável, logo após deixar os limites do Reino de Deus (onde os funcionários da Pecadolândia não possuem ingerência), o Pecador-Justificado é obrigado a se despir de suas vestes para que o processo de escravização mental ocorra de maneira o mais torturante possível.
A humilhação e o sentimento de incompetência, impotência, decepção e de não aceitação é tamanho que, não raras vezes, o Pecador-Justificado permanece mais tempo do que o necessário na Pecadolândia, pois tem receio de retornar ao Reino de Deus e manifestar sua vergonha ao Soberano que o aceitou de maneira tão amável.
Quando a permanência demasiada do Pecador-Justificado na Pecadolândia ocorre, o Soberano envia vários de Seus embaixadores para que o busquem e o tragam de volta ao Reino de Deus, pois o Soberano conhece bem as táticas dos governantes da Pecadolândia e o terrível processo pelo qual eles obrigam o Pecador-Justificado passar quando este retorna à Pecadolândia para reavaliar seu visto de Pecador.
De fato, apesar de todo o processo pelo qual o Pecador-Justificado é obrigado a passar quando retorna à Pecadolândia para reavaliar seu visto de Pecador, o tempo de permanência para essa tarefa é relativamente curto.
Nesse retorno, o Pecador-Justificado, algumas vezes, é acusado de algum crime que pode lhe gerar conseqüências. Essas conseqüências podem ser apenas pessoais ou podem ter uma abrangência considerada coletiva na Pecadolândia.
Para os governantes da Pecadolândia não importa se essas acusações são falsas ou verdadeiras, nesse retorno à Pecadolândia para reavaliar seu visto de Pecador o Pecador-Justificado, se lhe for imputado algum crime, sempre será condenado.
Nem mesmo essas condenações, nem as conseqüências delas derivadas podem afastar o Pecador-Justificado do Reino de Deus, embora, em determinadas circunstâncias, o Pecador-Justificado tenha de cumprir sua sentença na própria Pecadolândia, ou até, andar na Pecadolândia com uma indicação de que fora condenado.
Como o agir dos governantes da Pecadolândia não é oculto ao Soberano do Reino de Deus, o Soberano não impede que os Pecadores retornem à Pecadolândia para reavaliar seu visto de Pecador, nem lhes impede o regresso ao Reino de Deus ao apresentarem seu passaporte de Justificados. Aliás, apesar do Soberano saber que é inevitável o regresso à Pecadolândia para reavaliar seu visto de Pecador, ainda assim, proporciona vários meios para que o visto de permanência dos Pecadores-Justificados tenham seu tempo de permanência no Reino de Deus cada vez mais estendido.
De fato, quanto maior o tempo de permanência no Reino de Deus pelos Pecadores-Justificados antes de seu regresso à Pecadolândia para reavaliar seu visto de Pecador, maior a possibilidade de ter seu tempo de permanência no Reino de Deus ainda mais ampliado quando retornar desse processo degenerador praticado pelos governantes da Pecadolândia.
Com o retorno do Filho do Soberano à Pecadolândia, este concluirá o processo de paz e anexará completamente o território da Pecadolândia ao Reino de Deus.
Ocorrerá, então, a extinção completa da Pecadolândia.
A partir de então, somente serão autorizados a permanecer no Reino de Deus os que já tiverem seus passaportes emitidos pelo Soberano com o carimbo original do sangue de Seu Filho.
Tal verificação de passaporte será feita pessoalmente pelo Soberano e Seu Filho, sendo que as falsificações, por melhores que sejam, serão facilmente evidenciadas através dos exames realizados no carimbo de sangue que consta dos passaportes emitidos.
Será, também, cancelada a emissão de outros passaportes, e aqueles que não possuírem a dupla cidadania não serão aceitos como cidadãos do Reino de Deus.
Aqueles que não possuírem nenhum passaporte, logo, Pecadores, habitantes da Pecadolândia, serão banidos do Reino do Soberano.
Aos que possuírem dupla cidadania, Pecadores-Justificados, estes serão admitidos entrar no Reino de Deus e o processo de naturalização se encerrará.
De fato, o recebimento do passaporte é apenas uma das etapas do processo de naturalização no Reino de Deus, processo este que se encerra com a anexação da Pecadolândia ao Reino de Deus após o retorno do Filho do Soberano à Pecadolândia.
Enquanto o processo persiste, embora o Pecador tenha recebido um passaporte de Justificado, há registro no passaporte de que o processo de naturalização ainda está em andamento.
Tal é determinação do Soberano para que o Justificado compreenda que não poderá ingressar no Reino de Deus com nada que venha a lembrar a Pecadolândia, mesmo que continue Pecador. Para esse processo, até mesmo o retorno do Pecador à Pecadolândia para reavaliar seu visto de Pecador é complementar ao seu aprendizado.
Por fim, encerrado o processo de anexação e naturalização, e com o ingresso final dos Pecadores-Justificados no Reino de Deus, estes serão convocados a abandonar seus passaportes de Pecadores, pois a Pecadolândia não mais existe e não mais há necessidade de se retornar a ela para revalidar esses passaportes.
O único documento que se manterá ainda desse período será o passaporte de Justificado carimbado com o sangue do Filho do Soberano, o qual rememorá eternamente a graça concedida a todos que foram achados na Pecadolândia e transportados para o Reino do Filho do Seu Amor, mesmo tendo se mantido cidadãos Pecadores até o retorno triunfante do Filho do Soberano em Glória.

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